Os médicos da Unibelas, ISIA e ISPAJ vêem-se impossibilitados de participar no concurso público da saúde de 2022, por falta do número da ordem que até ao momento não estão a ser liberados pela entidade responsável em Angola.
Impossibilitados, um grupo dos referidos profissionais já entrou em contacto com a direção da Ordem dos Médicos de Angola e a mesma até agora não se manifestou.
Vale ressaltar que estes relatam que muitos médicos estão sendo retirados dos seus trabalhos por falta do número da ordem.
“Sendo uma situação triste que estamos a viver, viemos por este meio apelar às entidades de direito em particular a ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta e a ministra do Ensino Superior, Maria do Rosário Sambo., ara dar uma maior atenção a este assunto, que tem matado o sonho de cada jovem, pai de família, e recém-formados. Temos os documentos pendentes lá a meses, inscrições feitas, pagamentos no valor de 15 mil kwanzas. Não conseguimos entender até ao momento a atitude do presidente (Dr. Rosário Afonso) se as universidades estão reconhecidas e legalizadas”, apelaram os médicos dentistas por meio de uma nota que o AngoRussia teve acesso.
Os profissionais destacam ainda o desejo de exercer a profissão e relatam que estão a se tornar depressivos devido aos maus-tratos da Ordem dos Médicos.
“Depois de 5 anos de formação, desejamos exercer a nossa profissão. Estamos a entrar em depressão, devido os maus-tratos vindo da ordem dos médicos”, lê-se no documento.