Médica infecciologista descarta circulação comunitária de novas estirpes no país


Uma médica infecciologista angolana descartou nesta terça-feira (9) de Março, uma possível circulação comunitária das novas variantes do SARS-CoV-2 sul-africana e inglesa no país, alertando, contudo, que a nova estirpe tem “grande poder de transmissão”, sobretudo entre os jovens.

“Não temos circulação comunitária dessas variantes em Angola, temos sim a deteção destes casos que a ministra informou, apenas estão contidos, por isso há que se continuar a testagem para todas as pessoas que cheguem do exterior via portos ou aeroportos”, afirmou a médica Maria das Dores Mateta, em declarações à Lusa.

Para a médica angolana, as novas estirpes do vírus SARS-CoV-2 constituem atualmente uma preocupação mundial, por afetar sobretudo jovens, contrariamente às primeiras variantes, em consequência da sua “grande capacidade de mutação”.

“Porque a cada vez que ele se replica vai fazendo novas variantes e, essas variantes novas, tiveram prejuízos para os mais jovens e têm uma grande facilidade de se transmitir de pessoa a pessoa”, apontou.

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, disse na segunda-feira, em conferência de imprensa, que foram registados sete casos da variante sul-africana, seis da variante inglesa, estando ainda quatro casos em averiguação.

 

AR-Lusa


Gostou? Partilhe com os teus amigos!

0 Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *