Em um voo de Philadelphia à Houston, Dra Nádia Camate salva a vida de uma outra passageira que sofreu uma paragem cardíaca, e meses depois é reconhecida pela companhia norte-americana American Airlines pelo trabalho excelente que executou.
História bonita e com um final bem feliz carregado de humanismo e profissionalismo.
Dra Nádia Camate é uma angolana que trabalha, como médica, numa Instituição de Saúde de Castelbranco, região portuguesa da Beira interior, o Amato Lusitano, um Hospital Universitário. Tinha ido de férias aos Estados Unidos, para descansar, sem saber que iria ter de trabalhar no mesmo instante para uma boa causa!
A meio do percurso, uma outra passageira sofreu uma paragem cardíaca. É comum a correria previsível dos elementos da tripulação na tentativa de amparar a desafortunada mulher. Do seu assento, a médica angolana percebeu que algo de anormal estava a acontecer, e chamou pelo sistema do avião, para que alguém da tripulação chega-se ao seu assento. Mas foi mal encarada – até certo ponto compreensível dado o nervosismo provocado pela emergência clínica – a aeromoça perguntou o que queria ela numa hora daquelas tão difícil. A passageira angolana tranquilizou-a dizendo que apenas queria ajudar pois era médica de profissão.
E foi assim que a vida da passageira da American Air Lines foi resgatada da morte. Foi daqueles momentos de sorte máxima para a passageira, já que a Dra Nádia Camate é nada mais e nada menos que especialista em Medicina Interna e Emergência Médica.
Dois meses depois do ocorrido, a médica angolana recebeu um email da companhia norte americana: “queremos agradece-la vivamente por ter providenciado assistência médica de emergência a um passageiro em risco no seu voo de Abril. Os serviços médicos da American Air Line irão entrar em contacto consigo o mais breve possível”.