MEA pede intervenção do PR para ‘travar’ aumento das propinas face às dificuldades que as famílias atravessam


O Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) pediu a intervenção do Presidente da República para travar o aumento de preços das propinas nos estabelecimentos de ensino privado devido às dificuldades socioeconómicas que tem assolado as famílias angolanas, nos últimos anos.

Foto: DR

Segundo o Correio da Kianda, o MEA dirigiu, recentemente, uma carta ao Presidente João Lourenço, onde pede que sejam dadas orientações às ministras da Educação, do Ensino Superior e das Finanças para que não sejam efectuadas alterações nos preços das propinas, em função do contexto socioeconómico bastante difícil.

“As instituições de ensino privado não cumprem os critérios de qualidade e qualificação previstos na lei de base do sistema de educação e ensino vigente em Angola”, refere.

No início do mês, a Associação Nacional do Ensino Privado (ANEP) propôs ao Executivo angolano, um ajuste de até 10% nas propinas das instituições pré-escolares, primário e secundário, e de 20% nas universidades do país. A organização justifica a medida com a necessidade de se dar resposta ao aumento do custo de vida e de manter os investimentos na modernização das instituições escolares.

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