O novo governador de Luanda, Manuel Homem, denunciou recentemente a existência de um poder paralelo que se dedica à venda ilegal de água potável na capital angolana, e defende ser urgente acabar com esta prática que prejudica a população.
A fazer o diagnóstico de algumas obras nos municípios e distritos da capital, Manuel Homem explica que esta prática conhecida por “garimpo de água”, envolve um conjunto de estruturas que precisam de ser identificadas. O responsável pediu ajuda ao Ministério da Energia e Água para acabar com a actividade que coloca em causa a boa gestão deste bem.
“O garimpo de água envolve um conjunto de estruturas que temos que identificar. Há zonas em que existem as condutas, mas os chafarizes não funcionam. Não é só porque não existe capacidade de bombeamento de água. É porque existe um poder paralelo sobre a gestão dessas infraestruturas e ao qual devemos prestar bastante atenção, trabalhando com o órgão de tutela, no sentido de rompermos esse mal que existe há muitos anos”, afirmou.
Durante o discurso de tomada de posse do segundo mandato, o Presidente João Lourenço comprometeu-se a construir sistemas de captação, tratamento e distribuição de água do BITA e da Quilonga para solucionar o défice de água em Luanda.