Mais de 350 mil pessoas infectadas pelo VIH/Sida em Angola


Em Angola, mais de 20 porcento de pessoas infectadas com vírus do Sida abandonam o tratamento anti-retroviral, por serem drogas muito fortes que requer uma alimentação equilibrada, segundo o secretário executivo da Anaso, rede de associações de pessoas vivendo com VIH/Sida, António Coelho.

“Devido, sobretudo, a falta de alimentação equilibrada para a toma regular dos medicamentos, que são drogas muito fortes, muitos abandonam a terapia anti-retrovirais”, informou.

Informou que a maior parte das pessoas infectadas com VIH/Sida são de baixa renda, o que não as permite manter uma dieta regular e saudável.

“Estas pessoas necessitam do apoio de terceiros para melhorar a sua qualidade de vida, mas nem sempre esta ajuda é regular, o que tem estado a criar dificuldades na adesão dos pacientes ao tratamento”, sublinhou, apelando ao apoio de toda a sociedade.

Acrescentou que grupos de pessoas seropositivas ajudam outros, principalmente, no combate ao estigma, à discriminação que muitos sofrem, bem como na adesão ao tratamento, através da busca activa e ajuda mútua.

António Coelho frisou que apelos são lançados todos os dias para a ajuda destas pessoas e fruto disto a Ajapraz respondeu satisfatoriamente.

“A Ajapraz, uma associação filantrópica, vai doar hoje bens alimentares às pessoas que vivem com VIH/Sida e suas famílias, o que deve servir de incentivo à sociedade”, disse.

As autoridades sanitárias angolanas estimam existir mais de 350 mil pessoas infectadas pelo VIH/Sida.

O Dia Mundial de Luta Contra a Sida é comemorado hoje (1 de Dezembro) a nível mundial.

Este dia visa alertar as populações para a necessidade de prevenção e de precaução contra o vírus da SIDA. Este vírus ataca o sistema sanguíneo e o sistema imunológico do doente.

A data tem ainda o objectivo de render homenagem às pessoas falecidas vitimas de SIDA  e  solidarizar-se com as que estão infectadas com a doença.

Em mensagem sobre o Dia Mundial de Combate à Sida, o secretário-geral afirmou que líderes mundiais fizeram o compromisso de acabar com a doença até 2030.

Por:Angop

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