O Instituto Oncológico diagnosticou no primeiro semestre deste ano 216 novos casos de cancro da mama e registou 11 mortes. No ano passado a instituição registou 312 casos e 23 mortes.
Os dados foram apresentados pelo director do Instituto Oncológico, Fernando Miguel, que adiantou que a maior parte dos pacientes chega ao hospital num estado avançado da doença.
“As estimativas da agência para pesquisa em câncer deviamos diagnosticar 2.893, o que significa que nós só estamos a diagnosticar 10%, poucas mulheres estão a vir, e estas que chegam, chegam em estado avançado. Tivemos uma mortalidade de 9% destas mulheres, estamos a falar de 23 mortes. No primeiro semestre nós estamos agora com 216 novos casos, em termo de mortes, temos 11”, disse Fernando Miguel numa entrevista a Rádio Nacional.
Fernando Miguel diz não haver grandes constrangimentos em relação ao tratamento e apela o rastreio precoce da doença.