Atendendo a falta de condições de higiene e consequente propagação do surto de cólera diagnosticado em Luanda, o governo determinou a proibição da venda do pescado em alguns locais considerados impróprios nomeadamente na lha de Luanda e na praia da Mabunda, Samba. Assim sendo, mais de 100 jovens ficaram sem ter uma fonte de rendimento.
Escaladores (pessoas que limpam o peixe), contadores (pessoas que conferem a quantidade do peixe) e vendedoras, encontram-se agora numa situação de consternação pelo sucedido e lamentam o facto de perderem o seu “ganha pão”.
A comissão Administrativa de Luanda na pessoa da presidente Maria Nelumba, informou aos órgãos de comunicação que em conjunto com o ministério das Pescas, ficou acordado a transferência das embarcações industriais para o porto pesqueiro, onde o produto poderá ser desembarcado em melhores condições.
No mesmo porto encontram-se instalados um posto de transformação de energia eléctrica para possibilitar o funcionamento da fábrica de gelo para melhorar a conservação do peixe. No que toca as condições de higiene, algumas empresas estarão a cargo da limpeza do local.
Contudo, a Mabunda ganhou um novo mercado com capacidade para albergar mais de mil trabalhadores, onde os mesmos poderão exercer a actividade comercial.
Por intermédio do governo, a comissão administrativa realçou que o ministério da saúde informou recentemente que as águas do mar da praia da mabunda encontram-se contaminadas com o vibrião colérico, transmissor da cólera, tendo desaprovado o consumo do pescado daquela circunscrição.
Por: Elisandro Gonga
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