Mãe lamenta morte do filho assassinado no internato: “Comprei a morte do meu filho sem saber”


A mãe do menino Chidalu Oromoni Jnr, de 12 anos, lamentou a morte de seu único filho que foi supostamente assassinado por alguns dos seus colegas, estudantes do internato “Dowen College”. O caso ocorreu na cidade de Lagos, na Nigéria.

Segundo a mãe, o filho voltou da escola depois do seu primeiro trimestre, em uma versão diferente de si mesmo, falava pouco, já não comia e tornou-se uma criança magra e fechada. Ao ser questionado  sobre o que se passava, Chidalu simplesmente balançava a cabeça e fazia um sinal de negação.

Um dia antes da data do regresso ao internato, o menino foi ter com a mãe e pediu que o mudassem de escola. Após ser questionado sobre o motivo que o fazia querer mudar de escola, Chidalu inclinou a cabeça e disse: “Nada, mãe, não se preocupe, eu não vou mudar de escola” e de seguida afastou-se.

No dia seguinte, o casal recebeu uma ligação da escola dizendo que o menino estava doente, alegadamente porque caiu enquanto jogava. Mas segundo a mãe o filho não parecia ter caído porque as suas mãos, o rosto e as pernas estavam inchadas e com muita dor.

Quando o menino foi levado para o hospital, ele finalmente revelou que havia sido agredido e trancado em um armário por dois dias e foi ameaçado de morte pelos colegas. Foi quando de repente, Chidalu começou a tremer, ficou com uma espécie de espuma a sair pela boca, seus olhos começaram a ficar brancos e morreu nos braços da mãe.

“Meu único filho! Minha única criança. Atraí o cadáver de Chidalu contra o meu peito, beijei o nariz dele e sussurrei: sinto muito por não te ter dado ouvidos, por não ter feito mais para saber o que te afligia. Mas eu prometo lutar por você”.

A mãe condena o terrível ataque e assassinato de Chidalu, alegadamente protagonizado por alguns estudantes suspeitos mencionados, e pede uma investigação completa que leve à prisão e acusação de todos os envolvidos no acto.


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