A capital angolana é a cidade mais cara do mundo, pelo segundo ano consecutivo, de acordo com um estudo global sobre o custo de vida em 2014, elaborado pela consultora Mercer, que é dominado por cidades africanas, europeias e asiáticas.
Luanda ocupa o primeiro lugar da tabela, seguida pela capital do Chade, N’Djamena, numa lista que é completada com Hong Kong, Singapura, Zurique, Genebra, Tóquio, Berna, Moscovo e Shangai.
Já Lisboa está a meio da tabela, no 94.º posto, tendo avançado 14 lugares face à posição que ocupava em 2013.
“Os resultados do estudo confirmam que os locais mais caros do mundo para expatriados são maioritariamente cidades europeias, africanas e asiáticas”, realçou a Mercer numa nota relativa ao estudo que é considerado um dos mais fidedignos e completos do mundo, destinando-se a ajudar empresas, governos e outras entidades a determinarem subsídios de compensação para os seus colaboradores expatriados.
O responsável pela área de estudos de mercado da Mercer, Tiago Borges, sublinhou que “as classificações em muitas regiões foram afetadas por eventos mundiais recentes, como por exemplo flutuações cambiais, inflação dos custos ao nível dos bens e serviços e volatilidade nos preços de alojamento”.
E salientou: “Enquanto Luanda e N’Djamena são cidades relativamente pouco dispendiosas para os locais, tornam-se muito caras para expatriados, visto que os bens importados são de elevada qualidade. Por outro lado, encontrar alojamento seguro que vá ao encontro das expetativas dos expatriados pode ser uma tarefa desafiante e cara”.
O estudo abrange 211 cidades de cinco continentes, comparando os custos de mais de 200 bens em cada local, incluindo alojamento, transporte, comida, roupa, artigos domésticos e entretenimento.
No último lugar da lista surge Carachi, no Paquistão, que é uma cidade três vezes menos dispendiosa do que Luanda.
Por: Angonoticias
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