A cidade de Luanda tem registrado desde ontem, sexta-feira uma escassez de gasolina nos postos de combustíveis, o que leva ao aumento do tempo de espera e a formação de filas mais longas que o habitual para o abastecimento.
A reportagem do AngoRussia constatou na tarde de ontem que os postos de abastecimento da Sonangol e da Pumangol, as principais distribuidoras, permaneciam cheios de automobilistas, quando não tinham erguido anúncios e alertas para a falta do carburante. “Não há gasolina”, anunciam reclames escritos de forma improvisada em papelão, numa indicação do inusitado do problema e da forma como surpreendeu os gestores desses estabelecimentos.
Por causa das longas filas nas poucas bombas que tinham combustível levava alguns automobilistas a pensarem que o fluido iria subir de preço.
O Jornal de Angola, aponta para falhas no fornecimento iniciadas há cerca de uma semana na causa da escassez. Ainda de acordo com a mesma fonte, a Sonangol não respondeu aos contactos tentados para esclarecer uma aparente escassez de gasolina nos postos de combustíveis de Luanda
Angola importa 177milhões de dólares em combustíveis refinados por mês. Dados da companhia apontam para a importação de 2.352.671 toneladas de gasóleo durante o ano passado, uma quebra homóloga de 23 por cento, enquanto as compras de gasolina no exterior do país chegaram a 1.030.070 toneladas, uma redução de 17 por cento.
A companhia reconhece uma limitada produção nacional de combustíveis refinados, que ronda apenas 20 por cento do consumo total.