Segundo a Associação de Apoio aos Albinos de Angola (AAS), a região que poderia ser exemplo para as outras províncias, dado o mosaico cultural de cidadãos de vários hábitos, origens e nacionalidades, ainda regista casos de pessoas que não aceitam partilhar espaços públicos com albinos.
O presidente da AAS, Domingos Vapor, disse, ontem, que Luanda e a Huíla são as províncias do país que continuam a registar preocupantes casos de discriminação contra pessoas albinas.
“Tivemos um caso de um senhor que não quis sentar-se no táxi ao lado de um albino. As pessoas repudiaram essa atitude, mas mesmo assim ele não aceitou e preferiu descer da viatura. Dizia o senhor que os albinos roubam a sorte dos outros. Parece caricato, mas são coisas que ainda acontecem e com muita frequência. O que é lamentável”, deplorou à imprensa.
Porém, embora esteja ainda em curso o processo de auscultação, contagem e avaliação, de todas as actividades da AAS referentes aos primeiros seis meses do ano, o responsável assegura que os dados preliminares indicam que Luanda e Huíla são das províncias que vêm registando maiores números de casos de discriminação contra os albinos.
Por: Júlio dos Santos