Falecido há setes meses, o físico Stephen Hawking deixou, além de obras consagradas que ajudaram a moldar a ciência nas últimas cinco décadas, escritos recentes que fazem algumas previsões para o futuro. As alterações que ocorrem diariamente na terra e a inteligência artificial estão na base do fim do planeta. Para evitar a extinção da humanidade se deve mudar de planeta.
Em um dos excertos divulgados antecipadamente pelo jornal inglês Sunday Times, Hawking levanta uma situação potencialmente assustadora: os super-ricos terem condições de editar seus genes e o de seus descendentes, com a intenção de “aperfeiçoá-los”, enquanto a maior parte das pessoas passará longe de ter condição de fazer coisa semelhante.
Chamadas de “super-humanos” pelo cientista, essas pessoas geneticamente modificadas entrariam rapidamente em oposição com os seres humanos “normais”, em função da disparidade de recursos.
“Uma vez que os super-humanos apareçam, terão significativos problemas políticos com os humanos não melhorados, que não terão condições de competir. Presumivelmente, estes vão morrer, ou se tornar menos importantes. Em seu lugar, haverá uma raça de seres auto-projetados que estão melhorando a si próprios em uma taxa sempre crescente. Se a raça humana conseguir redesenhar a si mesma, vai provavelmente se espalhar e colonizar outros planetas e estrelas”, diz Hawking no texto.
Sete meses depois da sua morte, a última obra do físico britânico Stephen Hawking, intitulada “Teoria de Tudo — A Origem e o Destino do Universo”, continua a merecer reflexão, embora sépticos afirmavam categoricamente que acabaria nas prateleiras poeiradas por contrariar muitas teorias conhecidas.
Na mesma obra, Hawking retrata a “evolução das teorias do universo, as origens e o fim do universo, a natureza dos buracos negros ou os conceitos de espaço-tempo.”
Segundo o físico, as alterações que o planeta terra sofre e a inteligência artificial poderá fazer desaparecer o universo com o esgotamento da energia das estrelas e consequentemente a escuridão instalada.
As descobertas não foram confirmadas, por este motivo o físico britânico não ganhou o prémio nobel da física que tanto almejava. Mas ainda assim, a sua obra é motivo de investigação de outros cientistas para desvendar as descobertas. Entretanto, enquanto os cientistas pesquisam e os cristãos defendem a sua corrente, a pergunta que fica no ar é: Será que o planeta terra vai desaparecer?
Stephen Hawking, padecia esclerose, morreu aos 72 anos, a 14 de Março deste ano.
Por: Guilherme Francisco