Sete agentes da Polícia Nacional morreram e outros dois estão em estado grave depois de terem sido atingidos a tiro na última quinta-feira, na província do Huambo, por alegados membros da seita Cristã do Sétimo Dia a Luz do Mundo, de acordo com o Club-k, o líder da seita teria sido preso pela Policia Nacional.
A Polícia Nacional deteve o líder seita Cristã do Sétimo Dia a Luz do Mundo, vulgarmente conhecida por “Kalupeteca”, juntamente com o seu filho e outros crentes, quando tentavam abandonar a província do Huambo. Os mesmos encontram-se detidos na Direcção Provincial de Investigação Criminal do Huambo.
José Kalupeteca incentiva os fies a venderem as suas casas e a pararem de estudar alegando que Jesus Cristo não estudou !
O pastor alega ainda que o mundo irá acabar no próximo dia 31 de Dezembro do ano em curso.
Com ramificações em várias províncias do país, sobretudo no centro e sul, a seita religiosa Adventista do 7º Dia Luz do Mundo foi fundada por José Kalupeteca, de 52 anos de idade, no começo da década 2000, na província do Huambo.
Entre os anos 2010 e 2011, José Kalupeteka foi acusado de destruir o património histórico e cultural da província do Huambo e de espancar diversos sobas que o contrariavam.
Em 2014 a mesma denominação religiosa foi encerrada, todavia as suas actividades continuaram, de forma clandestina, com a realização de cultos e reuniões confusas e contraditórias com a lei nacional, os hábitos, costumes e tradição do povo.
Com recurso à sua astúcia, José Kalupeteka, cujo alvo eram cidadãos das zonas rurais, facilmente conseguia atrair centenas de seguidores, que além de venderem suas casas e outros bens, renunciavam tudo em trocada de um possível arrebatamento para os céus.
Com fins ainda inconfessos, em 2012 a seita Adventista do 7º Dia Luz do Mundo tentou, sem sucesso, inviabilizar a campanha de vacinação contra a poliomielite nas zonas onde residem os seus seguidores, ordenando que estes impeçam os vacinadores trabalharem.
Em 2014, José Kalupeteka voltou a criar constrangimentos ao Censo Geral da População e Habitação, ao levar os seus seguidores às montanhas para evitar que estes tenham contacto com os recenseadores.