Um novo estudo realizado pela Academia Nacional de Medicina da França, alerta sobre os possíveis riscos cancerígenos das lâmpadas de calor utilizadas na aplicação de esmalte em gel, tratamento estético que está na moda há dez anos.
Segundo o estudo, o verniz semipermanente, que dura de duas a três semanas e é aplicado em centros especializados de manicure, requer o uso combinado de lâmpada ultravioleta (pelo menos 48 watts) e diodo emissor de luz (LED) para secar e fixar. Pois essas, lâmpadas emitem raios UV do tipo A (UVA), que penetram profundamente na pele e são conhecidos por promover o envelhecimento, mas principalmente o desenvolvimento de câncer de pele.
Esses riscos estão ligados a três factores entre eles: A pouca idade de início do consumo (em média 20 anos); a frequência (de cinco a seis vezes por ano) e a exposição durante vários anos, o efeito cumulativo da exposição aos raios UVA representa um risco significativo, que pode ser agravado no caso de pele clara ou imunossupressão do cliente.
Para minimizar os riscos, os especialistas recomendam a aplicação de protetor solar nas mãos 20 minutos antes da exposição às lâmpadas UV/LED e também pede o desenvolvimento de campanhas de informação para a população e os profissionais, a fim de destacar o risco da “aplicação contínua de esmaltes semipermanentes, sobretudo em pessoas de pele clara.