As centralidades do KM 44, Zango 8.000, Vida Pacifica, Sequele, Marconi, do Kalawenda e Capari, acumularam uma dívida estimada em dois mil milhões de kwanzas na EPAL, das quais o Kilamba lidera a metade da dívida.
A Centralidade do Kilamba, a primeira a ser inaugurada no país, em 2010, é a que tem a maior fatia da dívida entre as demais, com mais de 1,1 mil milhões de kwanzas à Empresa Pública de Águas de Luanda num universo de 21 mil clientes.
De acordo um relatório síntese da dívida das centralidades da EPAL, citado pelo Novo Jornal, a Centralidade do Sequele, em Cacuaco, com mais de oito mil clientes, deve à EPAL mais de 560 milhões de kwanzas.
A Centralidade da Vida Pacífica, com mais de 3.000 clientes, ocupa o terceiro lugar na lista dos devedores com mais de 120 milhões de kwanzas. Enquanto o Zango 8.000 que tem 4.059 clientes, tem a sua dívida estimada em 86,3 milhões de kwanzas.
Segundo o referido relatório, o Capari, que está sob responsabilidade e gestão da EPAL, tem uma dívida acumulada de 80 milhões. Com apenas 215 clientes inscritos, a Centralidade do Kalawenda, no município no Cazenga, deve à EPAL oito milhões de kwanzas.
Já a Centralidade da Marconi, no distrito do Hoji Ya Henda, ainda no Cazenga, com o menor número de clientes entre as centralidades de Luanda, 188 clientes, tem a sua dívida estimada em cinco milhões.
Vladimir Bernardo, director do gabinete de comunicação institucional da EPAL, destaca que a dívida das centralidades preocupa a empresa, uma vez que os clientes são os que mais reclamam quando há falta de água em Luanda.
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