A jovem Evie Toombes, de 20 anos, nascida na Inglaterra, quer processar o ginecologista da sua mãe, por considerar que a falta de devido acompanhamento do médico durante a gestação fez com que a mãe não tomasse um suplemento essencial na gravidez, que evitaria a sua malformação congénita.
Evie nasceu com espinha bífida, uma malformação congénita caracterizada por um defeito no fechamento da coluna vertebral, o que a obriga muitas vezes estar conectada a tubos 24 horas por dia.
Segundo a jovem, se o médico tivesse aconselhado a sua mãe a tomar suplementos vitais durante a gravidez como “ácido fólico”, isso teria reduzido o risco de nascer com esta anomalia. A filha que considera que nunca devia ter nascido, exige uma indemnização ao médico.
A mãe, Caroline, afirma que chegou a falar com o seu médico sobre o assunto mas que este nunca a alertou convenientemente para a importância do suplemento.
Já Philip Mitchell, que dava consultas na altura no Hawthorn Medical Practice, em Skegness, diz que é compreensivo com a situação mas nega as acusações que lhe foram feitas, considerando que deu conselhos razoáveis à sua utente.
Apesar das dificuldades ligadas ao seu problema de saúde, Evie cresceu e tornou-se uma jovem bem sucedida, nomeadamente como atleta de hipismo. Contudo, alega que tudo poderia ser diferente caso a sua mãe tivesse sido melhor acompanhada.
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