Rejeitada pelo namorado depois de anunciar a gravidez, Arlete Mónica Bunga, de 26 anos, resistiu durante seis meses a todas as pressões que o mesmo lhe fez para abortar, mas acabou morta na última segunda-feira, 25 de Julho, depois de ter sido atraída para um exame, que na realidade era um pretexto para lhe aplicar uma injecção que se revelou fatal.
O funeral realiza-se esta tarde, no cemitério do Benfica, com os dois suspeitos já sob custódia policial.No mesmo dia em que se une no último adeus a Arlete, a família da jovem de 26 anos, que deixa um filho de cinco anos, vê renascer a esperança de lhe fazer justiça. em entrevista ao novo Jornal membros da família afirmam que o jovem já esta em contas com a justiça.
Segundo Fátima e Letícia Bunga, que falaram ao Novo Jornal online, o jovem tentou convencer a namorada a abortar, mas ela não quis, por isso inventou uma falsa consulta que era uma armadilha. “Ligou a dar uma de arrependido, para combinar levar a Arlete a uma clínica com a desculpa de que queria saber se estava tudo bem com o bebé. Mas era tudo mentira. Era só para a atrair”.
Transportada para uma casa comum, onde tinha à espera um falso enfermeiro, a mulher foi forçada a receber uma injecção para abortar, Arlete não resistiu e acabou por perder a vida.