Jovem mata irmã, deita o corpo no lixo e ateia fogo para encobrir o crime


Um jovem de 18 anos de idade, cujos dados foram protegidos, está a ser acusado de ter assassinado a irmã, de 16 anos, em Viana, e ter posteriormente deitado o corpo numa lixeira.

Para encobrir o crime, o mesmo terá ainda ateado fogo nos restos mortais da irmã.

Abalada e sem entender o que motivou o crime bárbaro, a mãe que falava em entrevista ao programa ‘Fala Angola’, contou que sempre criou os filhos com muito amor e carinho, e disse que várias vezes quando mais novos os deixava em casa sozinhos e saía sossegada, já que segundo a mesma os seus filhos sempre tiveram um bom comportamento.

“Sempre foram amigos, eu ia trabalhar, podia deixá-los os três o dia todo, e dormia, ia passear sossegada”, contou.

A senhora contou ainda que o adolescente sempre mostrou ser alguém confiável, mas que com o passar do tempo, no início da “quarentena”, começou a mudar de comportamento e a andar com más companhias, e a partir daquele momento começaram a desaparecer utensílios em casa.

“Desde que começou a quarentena o miúdo começou a tirar coisas em casa, telefone e comida começaram a desaparecer”, disse.

No que diz respeito ao comportamento da filha alegadamente assassinada pelo irmão, a mãe fez saber que a mesma, era uma jovem “calma e serena”, e que ela e o irmão sempre tiveram uma boa relação, mas que nos últimos tempos, começou a mudar.

Sobre o dia em que tudo aconteceu, a senhora conta que deixou os filhos em casa, e seguiu para o trabalho, e que tudo parecia estar bem, pois antes mesmo de sair de casa, deixou-os a fazer as tarefas domésticas.

“Eu deixei-a a lavar na banheira, e ele no tanque, ela era uma menina que sempre me acompanhava até ao portão, esperou eu dar uma distância e fechou, assim que ela fechou, não sei o que aconteceu”, disse a mãe

Sobre o ocorrido, a senhora disse que tomou conhecimento depois que a sua filha mais nova a avisou que a casa estava trancada. Quando a mesma chegou à residência encontrou tudo revirado, e preocupada com o cenário, por não ter também encontrado nenhum dos filhos, ‘após sentir a ausência de sacos, e ver vestígio de sangue próximo de uma das camas, e por tratar-se de uma jovem organizada, a mãe logo deduziu que uma desgraça havia acontecido.

“A minha filha cassula ligou e disse que irmã não estava na escola e que a casa estava trancada, saí do trabalho entreguei-lhe as chaves, mas como estava com mau pressentimento, decidi ir para casa, encontrei tudo desarrumado, pensei que ele roubou as coisas novamente, mas quando vi que os dois sacos grandes desapareceram, e tinha sangue próximo da cama, deduzi logo que ele matou a irmã e levou o corpo nos sacos”, disse a senhora.


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