Jovem encontrado morto sem alguns órgãos após 10 dias desaparecido


Adilson de Sousa Chaves, ou simplesmente Ari, como era conhecido, jovem de 15 anos, foi encontrado morto e sem alguns órgãos, na última quinta-feira, 05 de Agosto, numa das morgues de Luanda,  após dez dias desaparecimento.

O jovem saiu de casa na manhã da última segunda-feira dia 26 de Julho, e dirigiu-se ao Candando Shopping da vila de Viana, para encontrar-se com um suposto amigo que conheceu no Facebook, e tivera lhe prometido uma vaga de emprego e valores, para ganhar a sua confiança.

No local, Ari deparou-se com mais três meninos da mesma idade que também foram ao encontro do suposto empregador, os quatro aguardaram até que o jovem chegou ao local, e estes subiram voluntariamente em um carro e foram para via  Km44, Catete.

De acordo com a tia da vítima, os meninos foram mortos pelas 16h00 de segunda-feira dia 26 de Julho, mas os sequestradores entraram em contacto com a família por volta das 13h00, exigindo da a mãe do jovem, um resgate de 50 mil, alegando que se os valores não fossem entregues matariam Ari.

“Fomos a polícia abrir processo, mas deram 72hrs para começarem as buscas e nos levou até na Quinta-feira até que a investigação decorresse”, frisou a tia.

No dia 4 de Agosto, a polícia contactou a família para que esta fosse identificar o corpo na morgue. No dia 5 de Agosto, os familiares tiveram a confirmação que Ari não voltaria para casa e que o futuro do jovem estava cancelado de forma prematura.

O corpo de Ari, foi encontrado todo carbonizado (queimado), sem partes do sexo, sem alguns órgãos, dentre os quais os rins, o corpo foi aberto violentamente a sangue frio, ainda vivo, segundo fez saber a tia da vítima.

Além de encontrar os cadáveres, a polícia também prendeu dois dos autores do crime que estavam com os pertences das vítimas e confessaram o mesmo, declarando que foram os executores deste hediondo crime.

A família clama por  justiça e aconselha a população, principalmente os jovens, a estarem em alerta, pois o tráfico de órgãos humanos é real.

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