João Lourenço e Vladimir Putin vão marcar presença na 10ª Cimeira dos BRICS


O Presidente da República, João Lourenço, embarca nesta quinta-feira (26) para a África do sul onde vai participar da décima cimeira dos BRICS a convite da liderança dos países. Na ocasião, o chefe de estado angolano estará ao lado de outros líderes como Vladimir Putin, Xi Jinping e Michael Temer.

Além da participação da cimeira, João Lourenço poderá ainda reunir com seu homologo Vladimir Putin, chefe de estado da Rússia, país com quem Angola tem relações bilaterais.

O BRICS não é um bloco económico como outros existentes. É uma reunião de países aliados para ter maior alcance político a partir do crescimento das suas economias. Estes países estarão reunidos porque estão em um estágio económico muito parecido e , são considerados países emergentes porque tem seus mercados económicos em desenvolvimento constante.

Alguns índices económicos apontam que os integrantes do BRICS têm potencial para se tornarem economias dominantes em pouco tempo porque são os países com crescimento económico mais rápido nos últimos anos.

Juntos têm 25% do território do planeta e aproximadamente 40% da população mundial. Além disso, o produto interno bruto (PIB) somado é de quase 19 trilhões de dólares.

Os países que formam o BRICS têm várias características em comum, dentre elas:

-Economia e política consideradas estáveis;

-Grande oferta de mão-de-obra;

-Aumento dos índices de produção e exportação;

-PIB em crescimento;

-Melhorias sociais;

-Diminuição de desigualdades sociais;

-Aumento nos investimentos recebidos de outros países e empresas estrangeiras.

África do sul começou a fazer parte do grupo em 2010, depois de ser solicitada pela China e é representado pela letra S (South Africa), a sua entrada no referido grupo é importante principalmente pela sua localização geográfica, que facilita o comércio em quatro continentes.

Alguns economistas fazem previsões que mais alguns países africanos irão ingressar a lista do grupo e deveram se tornar grandes potências económicas em poucos anos.

Por Elisandro Gonga

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