A empresária angolana Isabel dos Santos, residente no Dubai, reiterou nesta sexta-feira, 1 de Novembro, que sempre esteve localizável e disponível para ser ouvida no processo em que é acusada de 12 crimes associados à sua gestão na empresa petrolífera Sonangol.
Por meio de um comunicado de imprensa, Isabel dos Santos, insiste que é visada num processo “político”, e que surge em resposta a declarações do Procurador-Geral da República de Angola, Hélder Pitta Groz, feitas na quarta-feira (30) em Portugal, em que afirmou que o pedido de detenção da empresária no Dubai já foi enviado “há mais de um ano” e que continua à espera que seja cumprido.
“O tratamento é manifestamente desigual. Se não se tratasse de um processo político contra a filha do antigo Presidente da República de Angola [José Eduardo dos Santos, falecido a 08 de julho de 2022), o próprio Comité de Avaliação e Análise para o Aumento da Eficiência do Sector Petrolífero, em 2016 dirigido por Edeltrudes Costa, que ordenou e decidiu a contratação de consultores para a reestruturação da Sonangol, seria investigado, bem como os ministros que também seriam investigados e detidos. Isto se não fosse todo este processo, um processo político contra uma única pessoa: Isabel dos Santos”, afirma a empresária no comunicado.
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