A empresária angolana Isabel dos Santos, emitiu, nesta segunda-feira, 24 de Junho, uma resposta oficial ao artigo publicado pelo Novo Jornal, o qual considera ter “inverdades e omissões graves” no conteúdo relactivo ao processo judicial em que está envolvida.

Foto: Instagram (Isabel dos Santos)
Na nota partilha no seu perfil do Instagram, Isabel dos Santos sublinha que a instrução contraditória não se encontra em fase final, como foi alegado no artigo.
“Das 7 testemunhas por mim arroladas nesta fase, apenas 2 foram ouvidas até ao momento. A instrução continua em curso”, esclareceu.
A empresária também desmente que tenha prestado declarações ao Tribunal Supremo de Angola, e afirma que nunca foi ouvida por qualquer juiz neste processo até à presente data.
Isabel dos Santos aponta ainda que, até ao momento, tanto a Sonangol como a Procuradoria-Geral da República não apresentaram os documentos exigidos, apesar de existir ordem judicial nesse sentido. Outro ponto que destacou é o facto de mais de 70 testemunhas indicadas pela sua defesa, incluindo representantes de ministérios e do Banco Nacional de Angola, não terem sido chamadas.
Estas testemunhas, segundo Isabel, seriam fundamentais para contextualizar a contratação de consultores internacionais pela Sonangol em 2016, num esforço para recuperar a empresa da falência.
“Centenas de trabalhadores da Sonangol testemunharam presencialmente a atuação dos consultores. Não foram entidades fantasmas nem contratos fictícios”, frisou.
Ao finalizar, Isabel dos Santos reafirma o seu compromisso com a verdade e manifestou disponibilidade para conceder entrevista ao Jornal ou colocar os seus advogados à disposição, caso o órgão queira abordar os factos com o devido rigor.