Instituto Nacional de Luta Contra o Cancro aconselha os homens a fazerem exames com regularidade


O director do Instituto Nacional de Luta Contra o Cancro, Fernando Miguel, disse, recentemente, em Luanda, que muitos homens, infelizmente, não têm a cultura de fazer exames para o diagnóstico ou não de casos de cancro de próstata.

Foto: DR

Apenas casos detectados tarde param nos blocos operatórios. O responsável acrescentou que nos 35 casos de cancro da próstata registados no ano passado, os pacientes chegarem com a doença em estado avançado, o que fez com que muitos terminassem em óbito.

Segundo Fernando Miguel, que falava numa palestra promovida pela Liga Angolana Contra o Cancro, mencionado pelo Jornal de Angola, “é muito difícil trabalhar com os homens, pois, talvez, por pudor, se recusam em fazer o teste do cancro da próstata, sem ter em conta que caso não se detecte,  antecipadamente,  pode trazer muitas consequências”.

Fernando Miguel apelou aos homens, depois dos 40 anos, a fazerem consultas de urologia, uma vez por ano.

Na ocasião, a presidente da Liga Angolana contra o Cancro, Luzimira João, disse que muitos casos não chegam ao conhecimento das autoridades sanitárias, devido ao tabu, pois, muitos homens se negam a fazer o toque rectal.

“A maioria dos casos é diagnosticado em consultas de urologia e os pacientes só aceitam fazer o toque rectal por apresentarem problemas ligados à impotência sexual”, disse Luzimira João, acrescentando que cerca de 90 por cento dos casos podem ter cura, desde que o diagnóstico seja feito precocemente, e que “A luta contra o Cancro da Próstata é um grande desafio, há a necessidade de se vencer o preconceito, porque é importante diagnosticar, para se evitar outros problemas”.

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