Instituições que ministram cursos de ciências da saúde proibidas de fazer novas matrículas até que ultrapassem as insuficiências identificadas


A instituições que ministram cursos de medicina e ciências da saúde têm um período de dois anos para regularizar a sua situação. As mesmas não poderão admitir novos estudantes no próximo ano lectivo, segundo o secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio Alves da Silva.

Foto: Teprodução Facebook/Ministério do Ensino Superior

Os cursos de medicina e ciências da saúde reprovados na última sexta-feira(15) após avaliação externa vão continuar a ser ministrados para que os estudantes já matriculados possam concluir o ciclo formativo. Entretanto, o Ministério do Ensino Superior, diz que as instituições que ministram os referidos cursos estão proibidas de matricular novos estudantes, até que ultrapassem as insuficiências identificadas.

Dois a três anos é o tempo que as instituições que ministram os 30 cursos de medicina e ciências da saúde têm para se conformar a lei, o secretário de Estado para o Ensino Superior esclarece que apesar de terem sido reprovados 27 dos 30 cursos avaliados por peritos internacionais e nacionais, os mesmos não serão encerrados de imediatos. Segundo Eugénio Alves da Silva, em entrevista a Rádio Nacional de Angola, a medida vai permitir que os estudantes que já frequentam os referidos cursos possam conclui-los.

“Os cursos não creditados não vão encerrar já, eles têm estudantes que estão a frequentar e que irão avançando até terminar o curso, mesmo na eminência do curso vir a ser encerrado, o que significa que os estudantes que estão a frequentá-los têm de o terminar. Esses cursos acreditados com reserva têm acreditação por dois anos, findo este prazo, devem solicitar nova avalição após a implementação de um plano de melhoria. Os cursos que não foram acreditados por revelarem indicadores muito abaixo daqueles que eram desejados têm esses dois anos para introduzirem melhorias, em função das quais solicitarão nova avalição para conferir se continuam a funcionar ou se encerram definitivamente.

A Universidade Agostinho Neto também tem o seu curso de medicina na lista vermelha, estado assim proibida de admitir novos estudantes no próximo ano acadêmico.

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