O inesperado incêndio ocorreu por volta das 22 horas desta segunda-feira (05) de Outubro, consumiu a ala de cirurgia do Hospital Geral de Ondjiva e o posto de armazenamento de oxigénio. As chamas invadiram o equipamento instalado no telhado do bloco operatório, que gerou coluna de fumo e fogo, culminando em explosões das botijas de oxigénio, mas segundo o comandante provincial as causas ainda estão a ser apuradas.
O incêndio perdurou por quatro horas, com início as 22h só foi extinto o fogo por volta das 02h da manhã desta terça-feira, por 60 efectivos do corpo de bombeiros, apoiados por três viaturas de extinção de incêndio e pela população local. Como consequência dos estragos 200 pacientes do centro de saúde e unidades escolares foram evacuados para outro centro.
O comandante provincial dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros, intendente de bombeiros Paulo Kalunga, afirmou à imprensa que o real motivo ainda não foi confirmado, pese embora dados preliminares apontavam para um curto-circuito como a provável causa do fogo. Com as dificuldades de infra-estruturas hospitalares, a governadora provincial do Cunene, Gerdina Didalelwa, lamentou o sucedido.
“Este facto dificulta em grande medida a assistência dos pacientes, por se tratar da única unidade de referência na região, que também foi preparada para receber doentes infectados com o novo coronavírus”, disse a governante.
O Hospital Geral de Ondjiva foi fundado em 1934, é o maior na província do Cunene com capacidade de internamento de 250 camas, em 2014 teve a intervenção de melhorias e ampliação. A unidade conta com sete naves ligado ao internamento, pediatria, maternidade, bloco operatório, banco de urgência, laboratório de microbiologia, sala de tomografia axial computorizada (TAC), farmácia e salas de esperas.
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