INAMET prevê chuvas fortes nos próximos seis meses


O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET), informou esta quarta-feira, 30 de Outubro, durante o Iº Fórum Nacional sobre Previsões Climáticas em Angola (NCOF), a previsão da ocorrência de chuvas fortes, nos meses de Novembro a Janeiro e de Fevereiro a Março, nas regiões Norte e Litoral do país, abrangendo as províncias do Bengo, Cuanza-Norte, Cuando-Cubango e Luanda, e alerta os sectores da Agricultura e da Energia e Águas para se manterem vigilantes, tendo em conta as consequências destas alterações.


Segundo o Director-geral do INAMET, João Afonso, é provável que a maior parte de Angola receba chuvas normais com tendência para acima da média, durante a maior parte do período de Outubro a Dezembro deste ano, incluindo a região Norte e as províncias situadas na região Litorânea. O resto das regiões são susceptíveis de receber chuvas normais, com tendência para abaixo da média.

O mesmo prevê, ainda, no período de Janeiro a Março de 2025, a ocorrência de chuvas normais em quase todo o país, excepto as regiões do Noroeste, incluindo as províncias que estão localizadas na orla marítima, concretamente Luanda e Cuanza-Sul, assim como no Leste e sudeste de Angola, onde estão previstas chuvas normais com tendência para acima da média.

João Afonso referiu também que, o Executivo, através do MINTTICS, por meio do INAMET, em colaboração com o Centro de Serviços Climáticos (CSC) da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), realizou este fórum para definir novas estratégias da região, no âmbito do Programa Intra-ACP de Serviços Climáticos e Aplicações Relacionadas (ClimSA).

As recomendações da SADC destacam a inclusão da previsão climática sazonal, para as subestações trimestrais sobrepostas nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro de 2024, para além de Novembro, Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março de 2025, com a pretensão de facilitar a produção dos sectores das Águas, Agricultura e a redução de riscos de desastres.

O Executivo, afirmou, através do INAMET, investiu em cinco redes de estações sísmicas nas províncias do Bengo, Cuanza-Sul, Huíla, Lunda-Norte e Moxico, sendo que uma outra infra-estrutura foi implantada em cooperação com a União Europeia, no Huambo. O dirigente informou que o MINTTICS pretende, ainda, neste ano, instalar mais uma estação sísmica na Ganda, província de Benguela, que vai facilitar a previsão de sismos de alta e baixa magnitude.

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