O director do Instituto Nacional de Bolsas de Estudo (INAGBE), Milton Chivela, garantiu que o estudante bolseiro, Armindo Leitão Jeremias, preso há mais de 6 meses, por suposto crime de homicídio, em Cuba, conta com o apoio das autoridades angolanas estão a acompanhar o caso e garantem assistência jurídica ao estudante.
Em entrevista a RNA, o responsável do INAGBE, assegurou que o governo angolano não está “alheio” a situação do jovem bolseiro que está preso desde o ano passado, acusado pela justiça cubana, de ter assassinado, recentemente, um professor com quem mantinha uma relação comercial (o bolseiro comprava moeda estrangeira-dólar a preços baixos). Segundo relatos, o corpo da a vítima foi encontrado a 150 metros da residência do angolano.
Apesar da complexidade do caso, Milton Chivela destacou que a embaixadora de Angola em Cuba, Cândida Teixeira já visitou o estudante na prisão e todo esforço está a ser feito para um possível repatriamento do estudante.
Vale ressaltar que os colegas de Armindo Leitão Jeremias, afirmam que de acordo as suas pesquisas é uma prática constante em Cuba, vários estudantes estrangeiros serem acusados de crimes que não cometeram e alguns chegam mesmo a ser executados.
Angola conta com aproximadamente dois mil e 200 bolseiros a estudarem, em diversas universidades e institutos superiores em Cuba, país com o qual mantém relações políticas e diplomáticas desde a década de 70.
Por: Victória Pinto
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