Após fim da greve convocada pelo Sindicato dos Médicos de Angola (SINMEA) há duas semanas, os hospitais públicos voltam a normalidade nesta segunda-feira, 20 de Dezembro por conta de um acordo entre o SIMEA e o Ministério da Saúde.
De acordo ao Presidente do Sindicato, Adriano Manuel, o levantamento da greve resulta do acordo obtido com o Governo na reunião da passada sexta-feira, na presença dos ministérios da Saúde (MINSA) e da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social (MAPTESS).
Durante uma reunião de portas fechadas, os profissionais concordaram com os 90 dias propostos pelo MINSA para se rever o enquadramento dos médicos, saindo do regime de remuneração normal para o especial.
Os profissionais de saúde das unidades sanitárias públicas reivindicam o reajuste salarial, o pagamento de subsídios, melhores condições laborais, enquadramento de mais profissionais, entre outras exigências.
Segundo o Jornal de Angola, Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, voltou a apelar aposta no diálogo aberto e permanente com o Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (SINMEA), a fim de se resolver os problemas da classe.
Sílvia Lutucuta disse que vão continuar a trabalhar na melhoria das condições a nível geral, olhando para questões estratégicas, como garantia da segurança no trabalho, contínuo processo de formação, promovendo a competência e uma prestação de serviço diferenciado.
A ministra reiterou que os resultados das negociações foram bons e que trabalharam num ambiente saudável, mediado pelos ministérios da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social e das Finanças, em abordagem profunda de todos os pontos do caderno reivindicativo.
Foi constatado que nos hospitais Pediátrico, Josina Machel e Américo Boavida o atendimento, principalmente nos bancos de urgência, era feito sem sobressaltos.
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