Homens armados vigiam 24 horas por dia o último rinoceronte-branco


As medidas de segurança, no parque de conservação OL Pejeta, no Quénia, foram reforçadas. Vários homens armados, vigiam 24 horas por dia, o último rinoceronte-branco do norte, segundo o canal SIC.

É provavelmente o rinoceronte mais bem guardado do mundo. Vive rodeado de homens armados simplesmente porque é o último macho desta subespécie na face da terra.

Sudan é um rinoceronte-branco do norte. Tem 40 anos. Muitos para um rinoceronte. Tem as pernas fracas, e como se não bastasse o seu esperma está incapaz de fecundar as duas fêmeas que restam, no parque de conservação Ol Pejeta, no Quénia. As outras duas vivem em cativeiro.

São vítimas da sua própria natureza. Os seus chifres são muito procurados em algumas regiões da Ásia, para serem utilizados na medicina tradicional. Chegam a valer cerca de 300 mil euros cada, o que faz aumentar a caça ilegal.

Para manter Sudan a salvo, as autoridades do parque de conservação Ol Pejeta, decidiram remover-lhe os chifres.

Até 2009, Sudan e outros três rinocerontes (um macho e duas fêmeas) viveram num jardim zoológico, na República Checa.

Regressaram ao Quénia, ao seu habitat natural, numa tentativa de fazer aumentar a família. Mas em outubro do ano passado, o outro macho do grupo morreu, de causas naturais. Resta agora Sudan. Já atingiu a esperança média de vida que são 40 anos.

O rinoceronte-branco do norte pode medir 1,80 m de altura e 4,20 m de largura. Pode pesar mais de 3.500 Kg. Diferencia-se do rinoceronte-negro não pela cor, já que ambos são acinzentados, mas pelo formato dos seus lábios.

A extinção desta subespécie está iminente.

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