Amarrado em uma cadeira de rosas, o escalador Lai Chi-wai, de 37 anos, paraplégico há cerca de dez anos, conseguiu subir mais de 250 metros de um arranha-céu em Hong Kong. O desportista realizou a actividade por mais de 10 horas, para arrecadar dinheiro para ajudar pacientes com doenças na medula espinhal.
Lai Chi-wai, que ficou paralisado da cintura para baixo em um acidente de carro, não conseguiu chegar ao topo da Torre Nina, com 300 metros, na península de Kowloon, mas completou a maior parte da escalada.
“Eu estava bem assustado. Escalar uma montanha, eu posso me segurar em pedras ou pequenos buracos, mas, com vidro, tudo que eu posso fazer é depender da corda na qual estou pendurado”, desabafou.
Embora não tenha chegado ao topo do arranha-céu, preocupado com a sua segurança, Lai Chi-wai espera ter enviado a mensagem de que uma pessoa com deficiência pode brilhar.
“Algumas pessoas não entendem as dificuldades das pessoas com deficiências, algumas pessoas acham que somos sempre fracos, que precisamos de ajuda, de assistência, que precisamos da pena das pessoas. Mas quero dizer a todos que não tem que ser assim. Uma pessoa com deficiência pode brilhar, elas podem ao mesmo tempo trazer oportunidades, esperança, luz, não têm que ser vistas como fracas”, disse.
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