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Grupo Carrinho inicia processamento de algodão no Lobito

"Nesta fase inicial, vamos produzir apenas 30 toneladas, porque nem todas as máquinas estão em funcionamento"

Por Luzimenia da Silva

O Grupo Carrinho, deu início da sua produção de algodão, recentemente, numa fabrica localizada na zona industrial de Canata, no Lobito (Benguela), com a finalidade de fornecer o produto à indústria têxtil. Segundo o Director de pesquisa e desenvolvimento da Carrinho Agri, Edmar Martins, este investimento vai reduzir a importação feita pela Textaf, antiga África Textil, também do Grupo Carrinho.

Foto: Cedida

Edmar Martins,  revelou que a maquinaria é proveniente da China. São sete descaroçadeiras e igual número de prensas, com uma capacidade para produzir cerca de 60 toneladas por mês.

“Nesta fase inicial, vamos produzir apenas 30 toneladas, porque nem todas as máquinas estão em funcionamento”, explicou.

Ainda em relação ao processo de produção, informou que as descaroçadeiras separam o caroço da pluma e está é colocada na prensa onde é compactada em forma de fardo, para depois ser enviada para a fábrica. Ainda questionado sobre a possibilidade de haver constrangimentos durante a produção, afirmou que o único tem a ver com o clima que “oscila bastante” em certas regiões.

“Há vezes em que num ano chove muito e noutro pouco e isso interfere no desenvolvimento da cultura”, esclareceu.

Para evitar risco da fábrica parar por falta de matéria-prima , Edmar Martins disse que o produto é estocado e processado gradualmente. No momento, aproveitou também para apresentar o estoque feito no mês anterior.

Quanto à proveniência da matéria-prima, este informou que nesta altura vem de Cacuso, província de Malanje, de camião, onde a Carrinho Agri tem contrato com várias famílias camponesas.

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