A paralização das aulas no Ensino Superior, anunciada pelo SINPES (Sindicato dos Professores do Ensino Superior), que já dura há 2 meses, continua sem fim à vista, devido o distanciamento entre o órgão sindical e as autoridades competentes.
O SINPES decretou a suspensão das aulas, para reivindicar a realização de eleições nas instituições do ensino superior e a revisão da massa salarial. O sindicato reclama a reposição de subsídios, seguro de saúde, melhoria das infra-estruturas e do Fundo de Investimentos Científicos para unidades orgânicas e universidades públicas e privadas, além da regularização da dívida pública, do processo de provimento administrativo excepcional e da formação contínua dos professores.
Neste contexto, o SINPES entregou ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), em 2018, um caderno reivindicativo com oito pontos, que deu lugar a três rondas negociais e assinatura de um memorando, à 17 de Novembro de 2021.
No acordo, o SINPES devia declarar o fim da greve, imediatamente, mas tal ainda não passou do papel, deixando milhares de alunos em risco de perderem o ano lectivo. As partes comprometem-se, a apreciar a implementação do processo eleitoral, bem como os eventuais elementos constrangedores, numa altura em que mais de 10 mil estudantes aguardam pela resolução do diferendo.
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