Francisco Pereira Furtado diz que se o processo não for feito em 30 dias as Nações Unidas podem não validar o Censo 2024 de Angola


O Coordenador da comissão multissectorial para o Censo 2024, Francisco Pereira Furtado garantiu nesta quarta-feira (25), no Moxico que o exercício censitário não será prorrogado e já estão solucionadas todas as questões de ordem logística verificadas na fase inicial, assegurando que a avaliação é positiva.

Foto: DR

Francisco Furtado diz que após os nove dias do arranque do Censo, o processo segue na normalidade e estão ultrapassados os problemas das configurações dos dispositivos e conexão a internet.

“A nossa avaliação é positiva, fizemos um balanço a nível da comissão multissectorial de apoio a organização do Censo com o INE, constatamos sim algumas insuficiências, nomeadamente muitos tablets não configurados, mas este processo já foi concluído e os que faltavam chegaram já às localidades. Constatamos também insuficiência dos uniformes de identificação dos recenseadores e também alguma insuficiência nas contas bancárias dos recenseadores que está a dificultar o processo de recepção dos seus subsídios. Outro fenómeno é a e inexistência da rede de internet em muitas localidades no interior do país, assim como a não-existência de agências bancárias…”, pontuou.

Quanto a possibilidade de estender por mais tempo, o responsável adiantou “não haverá prorrogação porque nós temos que obedecer às normas internacionais, o Censo está estabelecido numa coordenação com as Nações Unidas num período de 30 dias. Se não cumprirmos este processo em 30 dias, Angola corre o risco de as Nações Unidas não validarem este Censo”, sublinhou o responsável citado pela Rádio Nacional de Angola.

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