Nos últimos dias tem se registado a escassez do gás de cozinha em vários pontos da cidade de Luanda. Esse cenário é típico na quadra festiva, facto que preocupa a população pela carência já ser acentuada, ainda no mês de Novembro.
A busca pelo gás doméstico virou uma verdadeira maratona na cidade capital. A pé ou de viatura, é assim como os munícipes de Luanda passam os últimos dias. O produto está a ser bastante procurado e há pouca disponibilidade.
Com pouco gás no mercado e muita procura, abre-se espaço para o oportunismo, facto que preocupa a população que apela a intervenção dos órgãos de direito. Segundo os relatos de alguns citadinos, algumas agências priorizam comercializar as poucas garrafas, às revendedoras. Estas por sua vez, compram o produto no valor de 1200 Kwanzas e revendem a partir de 2500 a 3500 Kwanzas. Preços estes que não compensa para as pessoas que possuem duas ou mais garrafas.
A questão que se coloca é, o que está na base desta escassez?
A população aponta ainda que mesmo as carrinhas que passavam nas ruas, e comercializavam o produto de porta em porta, também “sumiram”.
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