O equipamento da futura Refinaria de Cabinda, que servirá como estratégia de independência dos produtos derivados do petróleo, foi recentemente testado e aprovado em Houston, nas instalações da VFuels, empresa responsável pela sua construção.
Depois da testagem que teve um resultado positivo, segue-se agora, a fase do envio para Angola e, posteriormente, a sua montagem, e teste de aceitação na fábrica que vai fazer a verificação e certificação se o equipamento produzido e embalado cumpre com a funcionalidade e os objectivos definidos.
Entre outras inovações e funções deste equipamento, destacam-se a construção de uma unidade modular de destilação de petróleo bruto, uma linha construída até à data a nível mundial, que é parte integrante da Refinaria de Cabinda.
Após o fim dos testes, o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, sublinhou que este é um momento fundamental para a implementação global da estratégia definida pelo Governo, que visa a independência do país a nível da produção própria de produtos derivados
do petróleo.
“Este é, de facto, um passo crucial para que a refinaria de Cabinda possa entrar em produção e, ao mesmo tempo, para a prossecução dos objectivos que definimos no ínicio de nossas funções”, frisou.
Por sua vez, o PCA da Sonangol, Gaspar Martins, enfatizou que este é um marco muito importante para a estratégia de refinação do país, porque assim, os angolanos vão poder usufruir dos produtos refinados em território nacional.
“Como enfatizou o nosso Ministro da Tutela, a independência do país face à importação de produtos refinados. Vamos usar os recursos naturais de que dispomos para produzirmos produtos refinados em solo angolano, com cidadãos angolanos”, destacou.
Trata-se de um projecto avaliado em mil milhões de dólares, que terá uma capacidade instalada para processamento de 60 mil barris diários, após concluídas as suas três fases de implementação que é a transformarão numa refinaria de conversão total.
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