Um grupo de enfermeiros têm sofrido actos de agressões verbais e físicas, por parte de doentes e seus familiares, em algumas unidades hospitalares de Luanda, nos momentos em que, por falta de materiais hospitalares, solicitam a compra dos mesmos para prestar assistência.
De acordo com o secretário-geral do sindicato dos enfermeiros, Afonso Kilemba, em função desta situação está iminente uma paralização no atendimento noturnos, nos hospitais situados em zonas mais “problemáticas” da capital do país.
Em função da suposta greve, a assembleia geral de trabalhadores agendou uma reunião com a entidade patronal, marcada para o dia 20 de Janeiro. No encontro poderá decidir-se sobre a efectivação ou não da paralisação dos serviços.
Oportunamente, Afonso Kileba abordou também sobre a falta de pagamento dos subsídios do Natal de 2018, dos índices salariais relativos a reformulação das carreiras de enfermagem, da compensação financeira para o salário base, pagamento de horas extras, entre outras exigências.