Um grupo de encarregados de educação partilhou recentemente o seu descontentamento quanto as normas impostas por um colégio de Viana, que proíbe o acesso à instituição de alunos com determinados tipos e cortes de cabelo.
Com objectivo de tornar público o seu aborrecimento diante das medidas tomadas pela direcção do referido colégio, alguns pais e encarregados de educação partilharam o comunicado da instituição em seus perfis da rede social Twitter. Estes questionam a atitude a ser tomada caso os alunos não cumpram com as normas estabelecidas, e reforçam que tal providência é desnecessária, uma vez que o corte de cabelo não influencia de modo algum no aprendizado de seus educandos.
O documento proíbe os alunos a apresentarem-se com cabelos crescidos, enrolados, “riscos esquisitos”, calças descaídas e sem cintos, bem como o uso indevido de telemóveis que “constitui graves atropelos ao Código de Conduta do colégio”. O mesmo também comunica que todos os meninos que não obedecerem tais normas serão impedidos de ter o acesso a instituição.
Preocupados, os encarregados questionam o que a instituição estaria a considerar “riscos esquisitos”.
Dentre os manifestos, lê-se “Estou curiosíssimo em dar uma olhada no “Código de Conduta” deste colégio, para ver como eles articulam os riscos esquisitos”, escreveu um encarregado. “Esse colégio fica em Viana. Tinha sobrinhas que estudavam ali, é uma autêntica sodoma infanto juvenil. Tiveram que tirar de lá as crianças”, escreveu outro.
Tendo em conta essa situação as questões que se colocam são: Qual é o limite no visual de um estudante dentro das instituições estudantis? Até que ponto os pais devem ou não colocar padrões no que os filhos devem vestir para ir a escola?