Embaixada do Brasil em Angola reconhece morosidade na emissão de vistos e adianta que processos são antes analisados pela Interpol


A Embaixada do Brasil em Angola reconheceu a existência de morosidade no tratamento e emissão de vistos para o referido país e adiantou que o requerimento para o pedido de visto aumentou em 760%, este ano. A entendida salientou também que todo o processo é antes analisado pela Polícia Federal e Interpol, de modo a evitar os crimes transacionais que são muito comuns actualmente.

Foto:Novo Jornal

De acordo o Novo Jornal, a embaixada admite não ter competência em Luanda para autorizar as emissões de vistos a estudantes, missionários e trabalhadores. Diz ter apenas competência para autorizar em Angola vistos de turismo e de negócios, e destaca que todo o processo de pedido de vistos é analisado na cidade de Brasília, pelas instituições de segurança pública brasileiras.

Segundo a embaixada, o serviço consular em Luanda deve atender, como prioridade, à comunidade brasileira, que em Luanda é a maior em África e revelou ainda que por dia recebe 180 pedidos desta comunidade. Diante do aumento de 760% da demanda de vistos, os prazos para análise, que já foram de duas semanas, passaram agora a ser de até seis meses, tal como noticiou o Novo Jornal no mês passado.

A embaixada salientou também que o facto de os utentes efectuarem o pagamento do emolumento, não gera um direito de obter o visto e desencoraja os utentes a recorrer a intermediários.

“A embaixada recomenda aos requerentes angolanos de pedidos de vistos que não recorram a intermediários (despachantes), quando cobram pela promessa de obter vistos em prazo curto”, realça a embaixada em comunicado.


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