Um médico de 53 anos, disfarçou-se de enfermeiro e injectou ao parceiro da sua mãe um veneno que lhe transmitiu uma doença rara e potencialmente fatal, alegadamente, por temer ficar ‘de fora’ da herança da progenitora. A vítima, que julgava estar a ser inoculada para a Covid-19, foi injectada com uma substância ‘devoradora de carne’, tendo desenvolvido fasceíte necrotizante.
De acordo com a imprensa internacional, tudo teria começado quando o homem descobriu que a mãe tinha incluído o parceiro no testamento, para que pudesse ficar na sua habitação, caso morresse primeiro. A relação com o filho deteriorou-se, tendo levado o homem a invadir a casa da progenitora, em 2022.
Enfurecido, o homem que exerce a profissão de médico no Reino Unido, desenhou então, “um plano audacioso” para “assassinar o padrasto à frente dos olhos da sua própria mãe”.
Vestido com uma bata comprida, touca, luvas cirúrgicas, máscara e óculos escuros, o homem dirigiu-se a residência da progenitora disfarçando-se de enfermeiro e injectou uma substância ‘devoradora de carne’, ao padrasto que logo depois queixou-se de uma “dor terrível”, mas o falso enfermeiro tranquilizou-o, antes de deixar a habitação.
Já no hospital, os médicos descobriram que o homem envenenado pelo enteado tinha contraído fasceíte necrotizante, “uma doença rara e potencialmente fatal, que se alimenta de carne”, pelo que tiveram de cortar o tecido doente.
Ainda segundo a imprensa local, o homem tinha um “interesse profundamente perturbador, de longa data, que raiava a obsessão” por venenos e toxinas químicas e pela sua utilização para matar seres humanos.