Segundo um inquérito feito pelo jornal Valor Económico, as famílias angolanas não prevêem melhorias na situação económica nos próximos 12 meses com advento do aumento dos preços de bens e serviços e a falta de emprego entretanto, em cada 100 cidadãos apenas 9 pderão adquirir casa e dois deverão comprar carro nos próximos anos, em Angola.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) no início deste ano, sobre o Inquérito de Conjuntura no Consumidor, as famílias entendem que, nos últimos 12 meses, aumentou o nível de desemprego e dos preços de bens e serviços, e afirmaram que a “situação económica do país e das famílias piorou”. Mais do que isso, antevêem aumento dos preços dos bens e serviços nos próximos 12 meses.
No primeiro trimestre de 2023, a confiança das famílias voltou a descer para 5%, em demonstração da permanente tendência de queda face aos 3 do quarto trimestre de 2022. Em comparação ao exercício homólogo de 2022, em que caiu para 7%, observa-se uma ligeira melhoria, que é também verificada nos restantes trimestres até 2019. O que poderá influenciar para na aquisição de bens, nomeadamente imóveis como casas, carros entre outros, num inquérito feito por analistas económicos citado pelo referido jornal.
O inquérito ressalta que desde 2019 que a confiança das famílias angolanas apresenta um comportamento negativo, influenciado pela situação económica e pelo escalar do desemprego, dois factores que continuam também determinantes nos níveis de pobreza.
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