Unitel diz que não deve sociedade de Isabel dos Santos e reclama dívida de USD 405 milhões


A operadora angolana Unitel SA negou que tenha dívidas à empresária que Isabel dos Santos e lembrou que ainda tem a receber o dinheiro (USD 405 milhões) que lhe emprestou em 2012 e 2013, para investir nas empresas  Zon e na Nos em Portugal.

Em comunicado submetido nesta quinta-feira (30) de Julho, ao AngoRussia, a Unitel informa que tinha o saldo de dividendos e juros  para pagar aos accionistas, inclusive a Vidatel mas desconhece as razões para a não transferência dos referidos dividendos.

“A Unitel informa que, conforme devidamente registado em suas contas aprovadas, em 31 de dezembro de 2019 tinha um saldo de dividendos e juros associados a pagar à accionistas no montante total de Kz 622.908 milhões, dos quais à accionista Vidatel tem a pagar Kz 89.164.341.798. As razões para a não transferência dos referidos dividendos e juros à Vidatel são alheias à Unitel inclusive considerando as restrições do Despacho Sentença n° 519/19, pelo qual a Unitel está impedida de fazer transferências de dividendos à Vidatel”, diz a operadora na nota.

A maior operadora móvel de Angola recordou que tem a receber 405 milhões de dólares da sociedade que é detida pela empresária Isabel dos Santos e que é accionista indirecta da operadora portuguesa Nos, a Unitel International Holdings.

“A Unitel informa ainda que tem registado em suas contas, com data-base de 31 de Dezembro de 2019, o valor a receber equivalente a USD 405 milhões da empresa Unitel International Holdings BV., sociedade sem participação da Unitel e detida pela Engª. Isabel dos Santos, referentes a empréstimos concedidos pela Unitel nos anos de 2012 e 2013 Tais valores ainda não foram quitados e o actual Conselho de Administração da Unitel tem actuado de forma a buscar o devido pagamento dos juros e principal de tais contratos”, pode-se ler no documento.

Para terminar, “a Unitel assegura ao mercado que tudo fará para continuar a merecer a confiança que lhe é depositada pelos seus clientes e demais partes relacionadas, no estrito cumprimento da legislação nacional e internacional vigentes.#

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