A dívida pública de Angola passou de 34,3 mil milhões de kwanzas, em Dezembro de 2022, para 53,1 mil milhões, em Dezembro de 2023, em grande medida, devido à depreciação da moeda nacional, segundo informou esta terça-feira (21), em Luanda, o ministro de Estado para a coordenação económica, José Massano.
Para contrapor este cenário, o ministro explicou que o Executivo adoptou um conjunto de medidas de estímulo à economia e de dinamização do seu potencial de crescimento, com foco na segurança alimentar, protecção e criação de postos de trabalho e de elevação da competitividade dos produtos “Feito em Angola”.
O governante, citado pela Angop, disse que apesar de prevalecer os riscos e desafios centrados no comportamento de preços, pressão sobre a moeda, acesso ao crédito e remoção progressiva de subvenções não produtivas, as previsões para 2024 são positivas. E considera que a economia nacional deverá crescer em cerca de 3%, influenciado pelo crescimento de quase 5% do sector não petrolífero, que deverá compensar a contracção que se prevê para o sector de petróleo e gás de 3,2%.
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