Conselho económico quer subsídio de desemprego para quem perdeu emprego e para os estudantes


O Conselho Económico e Social (CES) pretende a definição de uma política para a pessoas que contribuíram pelo menos por 12 meses para a Segurança Social e perderam os empregos, bem como para jovens estudantes.

A intenção consta de um conjunto de 153 propostas elencadas pelo CES para serem submetidas, nos próximos dias, ao Presidente da República, João Lourenço, com vista a atenuar o sofrimento destes grupos sociais, conferir-lhes poder de compra, melhorar as suas condições socio-económicas e a qualidade de vida.

As propostas foram apresentadas pelo Conselho Económico e Social numa reunião com o ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior.

O ministro frisou citado pela Lusa, que as questões do desemprego, pobreza, educação e saúde preocupam a todos, tendo sido apresentadas “propostas muito concretas”, que sendo “implementadas vão contribuir para a melhoria das condições de vida do povo”.

“Do ponto de vista da pobreza o que se apontou fundamentalmente é que as ideias existentes vão ser agora interagidas com os vários programas do executivo neste domínio e aí sim termos já um conjunto de tarefas mais específicas neste domínio”, salientou.

Outra proposta, segundo noticiou a Angop, vai no sentido de definir e desenhar uma política para o subsídio de desemprego, numa primeira fase para os que estiveram empregados e perderam os seus empregos e terão contribuído para a segurança social em pelo menos 12 meses e do jovem-estudante na base de controlo e compromisso do Ministério da Educação e as instituições de ensino.

O último dado do Instituto Nacional de Estatística aponta para uma taxa de desemprego acima dos 30%.

O Conselho Económico e Social (CES) da República de Angola é um órgão de consulta do titular do Poder Executivo, criado em Setembro de 2020, e que tem como coordenador Ismael Gaspar Martins.

 

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