A petrolífera britânica, Britsh Petroleum (BP), vai iniciar nos meados de 2020, a perfuração de poços no campo “Platina”, em águas profundas do Bloco 18.
De acordo com o director-geral da Britsh Petroleum, Hélder Silva, que falava à imprensa no final de um encontro com a Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional, disse que o campo “Platina” já está a ser desenvolvido e existem já dois contratos prontos para adjudicação, sendo objectivo que se inicie a perfuração dos poços em meados de 2020.
Em Dezembro do ano passado, a BP Angola e a petrolífera estatal angolana, Sonangol, assinaram acordos para investimento do desenvolvimento do campo “Platina”, em águas profundas do Bloco 18, onde partilham as operações, estendendo também a licença de produção no mesmo local.
O projecto “Platina” será o primeiro novo desenvolvimento operado pela BP Angola desde o início de produção no Bloco 31, em 2013, onde produz em águas mais profundas cerca de 110 mil barris de petróleo diários.
Segundo Hélder Silva, para este ano a BP Angola pretende produzir no país cerca de 137 mil barris/dia, nos dois blocos que opera, designadamente 31 e 18.
“Entretanto, estamos a trabalhar nas eficiências, como a optimização de poços, a redução de paragens não planeadas, a fim de produzirmos acima daquilo que está planificado”, referiu.
Aquele responsável sublinhou que a BP Angola está a desenvolver esforços no sentido de diminuir o declínio da produção.
“Um outro projecto que estamos a trabalhar é o projecto “Paz”, no Bloco 31, que são cerca de 135 milhões de barris, que poderá também trazer um FPSO [unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, na sigla em inglês] para Angola”, frisou.
Nos últimos 15 anos, a BP Angola já investiu cerca de 30 mil milhões de dólares (cerca de 26,7 mil milhões de euros) nos Blocos que opera – 31 e 18 – bem como nos Blocos 15 e 17 e a Angola LNG, nos quais não é operador.
No mesmo período, a petrolífera britânica, informou Hélder Silva, investiu também cerca de 100 milhões de dólares (89 milhões de euros) em projectos sociais e outros cerca de 300 milhões de dólares (267 milhões de euros) com empresas locais.
AR-Lusa
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