O Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado de Angola anunciou esta quinta-feira (18) de Março, que vai fazer um leilão em bolsa para alienar a totalidade do capital social do Banco de Comércio e Indústria num bloco indivisível.
“A privatização do BCI será feita através de leilão em bolsa, do qual 100% das suas acções serão leiloadas em bloco indivisível, dirigido exclusivamente a candidatos especialmente qualificados”, explica-se num comunicado enviado esta tarde à Lusa.
A iniciativa surge no âmbito do programa de privatizações (PROPRIV) e dá sequência ao despacho aprovado pelo Presidente de Angola, João Lourenço, em maio do ano passado.
“A transferência das ações representativas da totalidade do capital social do BCI será efetuada através do procedimento de Leilão em Bolsa, em que 100% das suas ações serão leiloadas em bloco indivisível, dirigido exclusivamente a candidatos especialmente qualificados que não poderão ultrapassar o número cinco”, lê-se ainda no comunicado.
Para a concretização da operação, Angola escolheu a filial angolana do Standard Bank e a ‘casa-mãe’, na África do Sul, para serem os assessores financeiros.
O BCI foi constituído em agosto de 1991 e é um banco público angolano de retalho e empresas, estando presente nas 18 províncias do país, onde tem 82 balcões e 31 postos de serviço, segundo a nota informativa.
Pelo menos 15 ativos do Estado, entre os quais a Sonangalp, a Mota-Engil, a TV Cabo e o Banco de Comércio Indústria (BCI) devem ser privatizados por via do mercado Bodiva, sendo que a privatização via leilão em bolsa do BCI está prevista para este ano.
Lusa