No passado dia 31 de Julho, o Banco Nacional de Angola (BNA) meteu em circulação uma das cédulas da nova família do kwanza, a nota de 200. Pela sua pouca aparição até ao momento, as notas ainda soam como novidade e as redes sociais estão a ser palco de vídeos amadores, de pessoas que surgem a testar a resistência da única nota em circulação até ao momento.
Segundo a população, a nota chama atenção por apresentar diferenças visíveis quando comparada com a antiga série, a cor, o tamanho e agora com apenas um rosto, o que a torna similar à primeira moeda usada em Angola. Segundo o director do Departamento de Meios Circulantes, a cédula foi feita com material de polímero (plástico), com níveis de menor desgaste e deterioração e maior durabilidade, o que a torna alvo de teste para alguns angolanos. Alguns aplicam certa força de forma a achar o máximo ponto de elasticidade, outros optam por simplesmente mergulhar a nota em um recipiente com água, para ver o comportamento da cédula.
Algumas figuras públicas reagiram aos vídeos partilhado nas redes sociais, mostrando-se satisfeitas com o produto final depois de oito anos de espera, desde o lançamento da “série 2012”. Entre os elogios a qualidade da nova nota, também teve quem criticou a atitude de muitos angolanos de molhar o dinheiro, ou mesmo danificá-lo por mero prazer.
“Um dos membros da nova família do kwanza já está nas ruas, a passar pelo teste de resistência. Angolano não perde tempo”, escreveu Cabingano Manuel.
“Depois desse vídeo não sei o que dizer. Perdi as palavras”, expressou o cantor Adi Cudz.
“Agora quando estiver uma nota na roupa por lavar, é devolver sem desculpas”, disse um internauta. “Igualzinho ao dinheiro de Canadá”, afirmou outro. “Nunca vi dinheiro bem duro, nem o euro é assim”, comparou outra.
Seguindo o rumo da inserção da primeira nota, os restantes membros da nova família do kwanza, entrarão em circulação ainda no decorrer deste ano, nomeadamente a de 500 no dia 17 de Setembro, a de 1000 em Outubro, a de 2000 no dia 21 de Novembro, e para o próximo ano a de 5000 em Janeiro. Ainda está em estudo a viabilidade da denominação de 10000, não se sentindo a necessidade de tê-la ainda em circulação, conforme afirmou o vice-governador do BNA.
Por: Carla Delgado