Em parceria entre investidores privados angolanos e a SODIAM, o Ministro dos Recursos Minerais e dos Petróleos, Diamantino Pedro Azevedo, inaugurou na manhã desta quarta-feira (13) de Fevereiro, uma fábrica de lapidação de diamantes “Stone Polished Diamond (SPD)” localizada em Talatona, em Luanda. Um projecto cem por cento nacional, cujo investimento ascende a 5 milhões de dólares, e que gera na primeira fase 70 postos de trabalho directos.
O projecto resultado de uma parceria entre investidores privados nacionais e a SODIAM, que tem uma participação de 10% no capital social, esta nova fábrica está instalada numa área de 400 m . A sua linha de produção é composta por equipamentos de alta tecnologia, de vanguarda tecnológica mundial na actividade de lapidação, capazes de posicionarem a SPD entre os centros de lapidação mais bem equipados do mundo. A mesma, está equipada com um dos sistemas de segurança mais avançados do país, composto por controlos automatizados de acesso, scanners faciais, leitores biométricos e câmaras de vídeo monitorização de última geração.
De acordo com uma nota de imprensa enviada ao AngoRussia, inicialmente a “Stone Polished Diamond (SPD)”, irá lapidar diamantes brutos de 3 a 10 quilates e também pedras especiais com peso igual ou superior a 10.8 quilates, com uma capacidade de lapidação de 2000 quilates por mês durante o primeiro ano de funcionamento.
De acordo com Diamantino Pedro Azevedo, em seu discurso, “a inauguração da Stone Polished Diamond representa um marco importante para o sector diamantífero angolano, porque aumenta a capacidade de transformação interna de diamantes e de pedras especiais, e porque contribui activamente para o aumento da nossa cadeia de valor. Sabermos que, para além de termos os recursos, os podemos transformar, acrescentar-lhe valor, e com isso aumentar os resultados financeiros para o país, para o Estado e para os operadores é algo que nos devemos orgulhar”, disse.
Os responsáveis pela gestão da SPD acreditam que seis meses após o arranque das operações, iniciar-se-á a fase de expansão do projecto, que conduzirá à integração de mais 30 trabalhadores.
A política da empresa passa por dar primazia à mão de obra angolana, à qual facilitará formação específica para que a qualidade do trabalho e dos diamantes lapidados estejam ao nível do que melhor se faz nos maiores centros de lapidação de diamantes do mundo.