Divulgados os resultado da autópsia dos jovens que morreram após ingerirem mais de cem cápsulas de cocaína


Os resultados oficiais da autópsia, feita aos cidadãos Alberto Matondo, de 36 anos, e Patrick Capanga, de 48, que perderam a vida recentemente, em Luanda quando tentavam sair do país, mostra que ambos morreram por ingerirem cada, mais de cem cápsulas de cocaína, com objectivo de transportá-las de Angola para Istambul, República da Turquia.

Manuel Halaiwa, porta-voz do Serviço de Investigação Criminal (SIC), explicou à imprensa que as duas mortes ocorreram de forma súbita, há dias, sendo que a primeira deu-se no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, enquanto decorria o check-in do voo TK-794, da Companhia Aérea Turkish Air Lines, onde o cidadão Alberto Matondo teve uma queda e sucumbiu de imediato. O que levantou suspeitas no local, facto que levou os operacionais do SIC a despoletar acções de busca de informações complementares.

Durante investigações, o SIC apurou que o cidadão Patrick Adilson Capanga, que pretendia seguir viagem para  a Turquia, também faleceu nas mesmas circunstâncias. Entretanto, os cadáveres foram submetidos a autópsias, pela Direcção de Medicina Legal do Serviço de Investigação Criminal.  Entretanto, encontrou-se no cadáver de Patrick Adilson Capanga, 125 cápsulas de formato oval, fitacoladas, sendo, 58 alojadas no estômago e 67 nos intestinos, com o peso de 1.639 quilogramas.

A autópsia realizada ao cidadão Alberto Matondo, falecido no aeroporto, deu para descobrir a existência de 90 cápsulas de cocaína, sendo 52 alojadas no estômago e 38 no intestino, com o peso de 1.172 quilogramas.

“A causa da morte das duas ‘mulas’ foi derivada pela ingestão das cápsulas fitacoladas, contendo droga do tipo cocaína, que estoiraram no estômago e deram lugar à overdose”, explicou Manuel Halaiwa ao Jornal de Angola.

O SIC descobriu também que as cápsulas pertencem a um cidadão angolano, residente algures em Luanda, elemento que, supostamente, recrutou as duas vítimas em Istambul/Turquia.

“Caso fossem bem sucedidas, as ‘mulas’ seriam recebidas por uma cidadã angolana, também já identificada, com residência fixa naquele país”, destacou.


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