As dívidas acumuladas pelos clientes da Empresa Nacional de Distribuição de Eletricidade (ENDE), até ao momento, pode inviabilizar, a curto prazo, o processo de fornecimento de energia eléctrica à habitações e unidades produtivas da capital.
No webinar ( reuniões feitas por meio da internet) sobre o “Acesso à electricidade: Impacto da simplificação na melhoria do ambiente de negócios”, promovido no dia 17 de Maio, pelo Ministério da Economia e Planeamento, Amorbelo Martins interagiu com clientes no momento de perguntas e respostas, e apelou a cada um a pagar pelo que consome.
O engenheiro entende que só deste modo quem ainda não consome electricidade passará também a ser beneficiado, através de novos investimentos na cadeia de média e baixa tensão, incluindo o processo de distribuição até ao consumidor final.
Conforme detalhou, é preocupação não só da ENDE, enquanto executor, mas do próprio Ministério da Energia e Águas superar rapidamente a actual taxa de electrificação que ronda os 35 por cento e até 2025 tornar possível uma cobertura nacional de 60 por cento.
Dados recentes divulgados pela imprensa nacional, davam conta de que os clientes da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), no Distrito Urbano do Kilamba Kiaxi, em Luanda, acumulavam, desde o início das operações até 31 de Janeiro último, uma dívida de 14,1 mil milhões de kwanzas.
Segundo um documento da ENDE, o Centro de Distribuição do Kilamba Kiaxi, em Luanda, tem sob sua gestão a maior zona geográfica, que abarca os territórios de Camama, Kilamba, Campus Universitário, Belas, Talatona, Kilamba Kiaxi, Benfica, Barra do Kwanza, Cabolombo, Golfe, Nova Vida, Mussulo e Ramiros.
Por: Alexandre Carvalho